Sim, a praça é bela, é ponto de convergência de várias avenidas principais e onde se vê todo tipo de coisa. É onde também a música clássica das caixas de som compete com o barulho do trânsito e onde de repente você leva um respingo da água da fonte ou dos irrigadores. Mas eu não parei ali por nada disso. Foi porque havia um palhaço muito excêntrico que destoava de todo o contexto urbano. Ele brincava com as pessoas, com os motoristas, com os motoqueiros. Por alguns minutos eu esqueci o que tinha que fazer, esqueci os compromissos e me permiti apenas rir. Rir daquilo que o palhaço fazia, rir do como ele nos fazia parecer todos ridículos. Alguns abriam a janela, lhe davam a mão. Outros se fechavam pra tudo, viravam pro lado e continuavam seu caminho sem deixar serem tocados, em todos os sentidos. Eu me deixei ser tocada e me peguei rindo quando continuei o meu caminho. De alguma forma acho que estar aberto pra coisas boas faz toda a diferença..
Abraços, Sá.
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